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  • Foto do escritor: Priscilla Pereira
    Priscilla Pereira
  • 10 de abr.
  • 3 min de leitura

raiva divertidamente

Quem convive com crianças já presenciou aquelas explosões que vêm do nada: gritos, choros intensos, tapas no ar ou no chão, portas batidas. São momentos desafiadores, tanto para os pequenos quanto para os adultos.


Mas por trás desses episódios de raiva infantil existe algo muito mais profundo do que “birra” ou “teimosia”. Existe um coração pequeno tentando dizer, do jeito que consegue: “tem algo aqui dentro que eu ainda não sei como lidar.”


Por que as crianças sentem tanta raiva?


A raiva é uma emoção humana natural, assim como a alegria, o medo e a tristeza. A diferença é que, na infância, ela aparece de forma mais intensa — e por vezes confusa — porque o cérebro ainda está em desenvolvimento, especialmente as áreas responsáveis pelo autocontrole e regulação emocional.


Imagine sentir algo que você nem sabe nomear ainda. Algo que aperta o peito, esquenta o rosto, acelera o coração e dá vontade de gritar. É exatamente assim que a criança se sente. Muitas vezes, essa raiva surge por frustrações (como não poder brincar mais um pouco), por sentir-se incompreendida, ou até como um pedido de ajuda disfarçado. E quanto mais ignorada essa emoção for, mais ela grita.


Como lidar com a raiva das crianças?


A primeira chave é entender: a criança não está “fazendo isso de propósito” para manipular ou irritar. Ela está se expressando como pode. E é papel do adulto ajudar a dar forma e nome a esse turbilhão.


Aqui vão algumas atitudes que podem ajudar:


  • Valide o sentimento: Em vez de “não precisa ficar com raiva por isso”, tente “eu entendo que você ficou bravo, isso realmente pode ser chato”.

  • Ofereça segurança: Diga com firmeza, mas sem agressividade, que está tudo bem sentir raiva, mas que existem formas mais seguras de demonstrá-la.

  • Ensine estratégias de regulação: Respirar fundo, apertar um brinquedo macio, desenhar o que está sentindo. São pequenos recursos que, com o tempo, a criança pode aprender a usar.

  • Seja o exemplo: A forma como você lida com suas próprias emoções é uma aula silenciosa para os pequenos.


Como a terapia pode ajudar?


Em alguns casos, a raiva se manifesta de maneira muito intensa ou frequente, interferindo nas relações da criança com a escola, com a família ou com ela mesma. Nesses momentos, buscar apoio psicológico é um ato de amor e cuidado.


Na terapia infantil, a criança encontra um espaço seguro onde pode brincar, falar, desenhar e ser compreendida. O terapeuta ajuda a criança a identificar o que está sentindo, aprender novas formas de lidar com essas emoções e fortalecer sua autoestima. É também um apoio importante para os pais e responsáveis, que muitas vezes se sentem perdidos diante de tantas dúvidas.


Cuidar das emoções também é crescer


A raiva, apesar de desconfortável, é uma excelente oportunidade de crescimento emocional — tanto para a criança quanto para os adultos ao seu redor. Quando olhada com empatia, ela deixa de ser um problema para se tornar um caminho: o caminho para relações mais saudáveis, seguras e afetuosas.


Se você sente que seu filho ou filha tem lutado para lidar com a raiva, ou se isso tem gerado sofrimento em casa, saiba que você não está sozinho(a). A terapia pode ser um ponto de virada. Um lugar de escuta, acolhimento e transformação.


Porque toda emoção precisa ser sentida — e toda criança merece ser compreendida.



 
 
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