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  • Foto do escritor: Priscilla Pereira
    Priscilla Pereira
  • 16 de abr.
  • 2 min de leitura

menino no celular

Nos últimos anos, o uso de telas por crianças tem se tornado cada vez mais comum. Tablets, celulares, TVs e computadores fazem parte da rotina desde muito cedo, muitas vezes como solução prática para entreter ou acalmar.


No entanto, estudos mostram que o tempo excessivo diante das telas pode impactar negativamente o desenvolvimento infantil — afetando desde habilidades cognitivas e emocionais até a qualidade do sono e o comportamento social.


De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), crianças menores de dois anos não devem ser expostas a telas, e o tempo de uso deve ser limitado e supervisionado até os seis anos. A Academia Americana de Pediatria (AAP) reforça que o uso excessivo pode estar associado a atrasos na linguagem, menor capacidade de atenção, aumento da ansiedade e até sintomas depressivos.


Mas é importante lembrar que não se trata de demonizar as telas — elas também podem ser uma ferramenta educativa e de lazer quando usadas com consciência. A chave está no equilíbrio, na supervisão e na qualidade do conteúdo acessado. Quando o tempo de tela substitui atividades fundamentais para o desenvolvimento, como o brincar livre, a interação com outras crianças, o vínculo com os cuidadores e o sono adequado, é hora de repensar hábitos.


Alternativas saudáveis incluem atividades ao ar livre, brincadeiras simbólicas, leitura, arte, música e jogos de construção — todos fundamentais para o desenvolvimento emocional, motor e cognitivo. Estimular a curiosidade natural da criança através de interações reais é o que ajuda a construir habilidades sociais, empatia, resiliência e autocontrole.


E onde entra a psicoterapia nesse cenário? Quando os efeitos do uso excessivo das telas começam a aparecer, como dificuldades escolares, alterações no comportamento, crises de ansiedade ou isolamento, a psicoterapia pode ser um espaço seguro para acolher a criança e sua família. O trabalho com um psicólogo infantil ajuda a compreender o que está por trás dos sintomas e a construir, junto com os responsáveis, estratégias mais saudáveis e respeitosas para o desenvolvimento da criança.


A presença, o vínculo e o olhar atento dos adultos continuam sendo os principais recursos de proteção para o bem-estar infantil. Mais do que proibir, é preciso estar junto, guiar, oferecer alternativas e escutar — de verdade. Porque, no fim das contas, toda criança precisa de conexão. E conexão não se faz por Wi-Fi.


Se você sente que o uso das telas está afetando o bem-estar do seu filho ou se tem dúvidas sobre o desenvolvimento dele, a psicoterapia pode ser uma aliada valiosa nesse processo de cuidado. Vamos conversar?



 
 
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