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  • Foto do escritor: Priscilla Pereira
    Priscilla Pereira
  • 27 de mar.
  • 2 min de leitura

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Síndrome de FOMO: O Medo de Estar Perdendo Algo e Seus Impactos na Saúde Mental


A era digital trouxe inúmeros benefícios, mas também desafios psicológicos significativos. Entre eles, a Síndrome de FOMO (Fear of Missing Out) que tem se tornado uma das principais causas de ansiedade e insatisfação constantes. No olhar da psicologia, essa condição pode ser compreendida a partir da dificuldade de estabelecer um verdadeiro sentimento de continuidade do ser, levando a uma busca incessante por validação e pertencimento.


O Que é a Síndrome de FOMO?


O FOMO se manifesta como um medo persistente de estar perdendo algo importante – seja uma experiência, uma oportunidade profissional ou um evento social. Essa sensação é amplificada pelo uso excessivo das redes sociais, que criam uma ilusão de que todos estão vivendo momentos incríveis o tempo todo, exceto você.


Pesquisas indicam que aproximadamente 56% dos usuários de redes sociais experimentam sintomas de FOMO regularmente (Przybylski et al., 2013). Esse fenômeno está diretamente ligado ao aumento da ansiedade, estresse e até quadros depressivos.


O Olhar Winnicottiano sobre o FOMO


Donald Winnicott, psicanalista inglês, enfatizava a importância de um ambiente suficientemente bom para o desenvolvimento emocional saudável. Quando essa base não é estabelecida, o indivíduo pode sentir uma necessidade constante de ser validado externamente, levando a um falso self – uma identidade moldada para atender expectativas alheias. Então, a gente deixa de ser a gente mesmo, com toda a nossa autenticidade, para atender as expectativas do meio ao qual a gente pertence, acredita que é necessário agir assim para ser aceito e estar inteiro, no entanto, isso nos deixa muito afastados da nossa essência e a sensação de insatisfação e infelicidade nos domina.


No caso de pessoas com síndrome de FOMO, essa dinâmica se reflete na angústia de estar sempre conectado, na dificuldade de se desligar e no receio de ficar para trás. Em vez de viver plenamente o momento presente, a pessoa sente que está sempre incompleta, reforçando um estado crônico de insatisfação.


Como Reduzir os Efeitos do FOMO?


  • Desenvolva um self autêntico: Práticas de introspecção, como terapia e meditação, ajudam a fortalecer a sensação de ser suficiente no aqui e agora.


  • Reduza a exposição excessiva às redes sociais: Estabelecer limites para o uso de tecnologia pode diminuir a comparação constante e a ansiedade.


  • Cultive o ócio criativo: Momentos sem estímulos externos são essenciais para a saúde mental, pois favorecem a espontaneidade e a verdadeira conexão consigo mesmo.


  • Fortaleça relações reais: O contato presencial, sem distrações digitais, contribui para um senso de pertencimento genuíno.


  • Busque a psicoterapia: O acompanhamento psicológico pode ajudar a resgatar uma relação mais saudável consigo mesmo e com o mundo ao redor.


Se você sente que a ansiedade do FOMO tem impactado sua vida, talvez seja hora de olhar para dentro e reconstruir sua relação com o presente e com você. A psicoterapia pode ser um espaço de acolhimento e transformação, ajudando a encontrar um equilíbrio entre o mundo externo e seu próprio mundo interno.


Que tal começar essa jornada? Agende uma sessão e descubra como se sentir pleno, sem medo de estar perdendo algo.





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